O câncer de mama, assim como os outros tipos, é resultante de uma disfunção celular que faz com que determinadas células do nosso corpo cresçam e se multipliquem desordenadamente, formando um tumor. Nos casos de câncer de mama, as células mais afetadas são as que revestem os ductos mamários ou se encontram nos lóbulos das glândulas mamárias.

O câncer de mama é um problema de saúde pública mundial, sendo o tipo de câncer que mais aflige as mulheres no Brasil - em 2021, estima-se 66.280 novos casos - é o segundo com maior recorrência no mundo.

Assim, foi criada, no início da década de 1990, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, nos Estados Unidos, a campanha Outubro Rosa. O movimento é realizado anualmente e visa a conscientização da população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Tendo ainda o objetivo de conscientizar sobre a doença, de modo a proporcionar mais informação sobre os serviços de diagnóstico e tratamento, contribuindo para a redução do número de mortes.

No Brasil, a primeira ação realizada foi em 2002, porém o movimento passou a ganhar força apenas a partir de 2008.

Destaca-se que homens também podem ter câncer de mama, mas isso é raro (apenas 1% dos casos), normalmente, se desenvolve em homens mais velhos, acima dos 60 anos, e pode ser mais frequente em homens cujas famílias apresentam muitos casos de câncer de mama (mesmo que em mulheres) e câncer de ovário.

Diversos fatores estão relacionados e/ ou aumentam o risco de câncer de mama, como, por exemplo:

• Idade — prevalência em mulheres entre 40 e 60 anos;

• Suscetibilidade genética;

• Casos de câncer de mama na família — principalmente mãe, tia ou irmã;

• Mulheres que nunca amamentaram;

• Menarca precoce;

• Menopausa tardia;

• Alta densidade mamária;

• Sedentarismo;

• Obesidade;

• Exposição à radiação ionizante em altas doses;

• Exposição a pesticidas/organoclorados;

• Tabagismo;

• Histórico de câncer de ovário ou de mama;

• Histórico de doença mamária benigna.

A maioria desses fatores encontra-se associada com um moderado aumento no risco (cerca de 2 ou 3 vezes), o que sugere que múltiplos fatores contribuem para a gênese da doença e que podem existir fatores ainda desconhecidos. Ou seja, não há uma única causa. Portanto, manter o peso corporal adequado, praticar atividade física e evitar o consumo de bebidas alcoólicas ajudam a reduzir o risco de câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor e deve ser estimulada pelo maior tempo possível.

Sinais e sintomas do câncer de mama.

• Caroço (nódulo) endurecido, fixo e geralmente indolor. É a principal manifestação da doença, estando presente em mais de 90% dos casos;

• Alterações no bico do peito (mamilo);

• Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;

• Saída espontânea de líquido de um dos mamilos;

• Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja.

OLHE, PALPE e SINTA suas mamas no dia a dia.

Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

E a mamografia?

A mamografia é um exame de imagens das mamas, que são obtidas por meio de radiografia, que utiliza baixa radiação. Ela serve para identificar lesões, nódulos, assimetrias e diagnosticar precocemente o câncer de mama. O exame de mamografia é recomendado para todas as mulheres acima dos 50 anos de idade com a periodicidade de dois anos. Porém, isso pode variar de mulher para mulher, uma vez que, havendo histórico familiar, o procedimento deverá ser feito a partir dos 40 anos anualmente, ou após orientação médica.

Alben – protegendo o agora e o futuro!

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